sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Atualização Mensal - Janeiro 2017


No primeiro post da categoria 'Evolução Mensal' gostaria de explicar os itens e a forma que decidi medir o acúmulo de patrimônio. Vamos lá:

LCA - Investimentos sem liquidez espalhados por diversos bancos ditos 'médios' : Daycoval, Intermedium, Original e Tricury

LCA LIQ. - Investimento em LCA do BB (84% CDI) com liquidez (é a minha reserva de emergência)

CAP - Título de Capitalização(antes que me atirem pedras, o atual imóvel onde resido só aceitava fiador e titulo de cap.,pois bem, como não tenho fiador a solução foi imobilizar esse 15k. Obviamente vou rever isso na minha próxima morada em Out17)

TD - Tesouso Direto NTNB Princ 2035 (nenhuma novidade)

PREV - Previdência privada(A empresa é patrocinadora, ou seja, ela dobra o valor do meu aporte mensalmente. Então vale muito a pena)

DEB - Debênture CEMIG (IPCA + 9,90% com vencimento em 2019)


Os valores das colunas de cor cinza, marcados com "(plan)" são estimativas/projeções da evolução, considerando os rendimentos mensais e os aportes feitos.

Abraços, M.R.F.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Um pouco de história para começar

No auge dos meus trinta e poucos anos, tenho orgulho de dizer que sempre fui poupador, de uma forma inconsciente, já que nunca tive no núcleo familiar exemplos ou sequer conversas sobre educação financeira.

A vontade de acumular patrimônio e  fazer reserva de emergência (na época, obviamente, não tinha conhecimento desta expressão) veio instintivamente. Desde muito jovem tinha receio de passar dificuldades quando fosse velho, de perder o emprego e de não conseguir me sustentar dignamente.

Talvez esse medo tenho surgido por momentos que presenciei na infância/juventude :

-Tio que aos 50 anos perdeu emprego e não conseguiu mais se recolocar no mercado. Ele não tinha reserva de emergência e torrava praticamente todo o bom salário em viagens, novidades eletrônicas etc e até hoje vive com dificuldades e tendo ajuda de familiares.

-Parentes idosos que não conseguiam pagar o próprio plano de saúde e dependiam dos filhos para absolutamente tudo.

Eu tinha plena certeza de que não queria esse destino e tinha mais certeza ainda de que ninguém poderia me ajudar se algum dia eu me encontrasse nesta situação, pois ninguém na família tinha condições de dar esse tipo de suporte.

Estudei em escola pública, passei para universidade pública e desde o primeiro 'salário' de estagiário guardava na poupança uma parte do pouco que ganhava. Fiquei mais velho e assim que me formei consegui o sonhado primeiro emprego. Os aportes na poupança foram aumentando e apenas 28 anos (antes tarde do que nunca) despertei para o mundo dos investimentos em renda fixa e estudos de finanças.

Pretendo com esse blog continuar minha caminhada até a independência financeira sempre estudando e compartilhando tudo que aprendi nesses anos.

Colocarei o acompanhamento da evolução de patrimônio, dicas de cálculos, sugestões de investimentos e histórias da minha vida.

Nos vemos por aí.
Abraços M.R.F.